O namoro já não vai mais tão bem e costumamos empurrar com a barriga até que a situação fica insustentável e, finalmente, terminamos. É triste, mas tudo bem, fizemos o que era necessário. E o que acontece agora? Na maioria dos casos são aqueles dias tristes em que não nos esquecemos da pessoa, dos bons momentos que passamos juntos e por aí vai.
Os primeiros dias – em alguns casos primeiras semanas – são bem complicados, mas eles passam. E agora é hora de curtir, sair com os amigos, conhecer um monte de pessoas novas e lugares bacanas, fazer tudo o que dá vontade de fazer, sem ter que dar justificativa nenhuma a ninguém. São bons tempos! Eu lembro bem das coisas que fiz depois dos meus últimos namoros terminarem, parece que vivi 5 anos em 5 meses.
Está tudo muito bom, tudo muito bonito, mas uma hora essa
Nesses momentos de abstinência passional, geralmente a primeira pessoa que vem na cabeça é
A maioria das pessoas costumam deixar isso acontecer e confundem as coisas, transformando carência em saudades. E isso dá merda, das grandes!
Cansei de ver casais de amigos indo e voltando várias vezes porque a cada carência que batia, achavam que o sentimento pela(o) ex ainda existia e lá estavam eles, juntos de novo, tentando consertar o que não tem conserto. Eu mesma já passei por isso e acabei me arrependendo ao final.
Sabe o que acontece por conta disso? Nós não conseguimos nos desprender do passado e prolongamos o sofrimento por muito mais tempo do que deveria, passando maus bocados atoa, simplesmente porque insistimos em ser cabeça de ovo e não pensar direito. O coração é um bicho confuso, que quer mandar mais que o cérebro e ele, muitas vezes, faz um estrago enorme.
Acabo de terminar mais um namoro, formas de encarar o mundo diferenciada é pior do que incompatibilidade de gênios, quando duas pessoas com gênio forte estão juntas elas se respeito aprendem os limites, porém a forma de ver o mundo não muda, podemos aprender outros ângulos, outros pontos de vista.
Os valores enraizados, prioridades não são tão fáceis de se mudar. Como me disseram na vida precisamos de escolhas e elas são priorizadas de acordo com as necessidades de cada individuo do momento. Para cada coisa q escolhemos abrimos mão de outra e assim a vida segue seu curso.
Aprender a ceder é algo complicado, principalmente porque as primeirass vezes que cedemos é por vontade de querer bem de se fazer a vontade alheia, o tempo vai transformando boa vontade em obrigação e as frustrações começam a se acumular como uma bomba prestes a explodir.
O ceder por boa vontade magicamente como um feitiço se transforma em obrigação em frustração uma verdadeira moeda de troca, onde cada gesto de boa vontade no passado torna-se uma obrigação da outra parte para o futuro.
Quando um relacionamento termina ele deve terminar e manter-se assim. As recaídas só nos trazem uma nova bagagem de velhas malas (frustrações, tristezas, sentimentos de impotência).
Portanto é bom ficar esperto e lembrar sempre disso: carência não é saudade, carência não é saudade, CARÊNCIA NÃO É SAUDADE!